PORTO DO ITAQUI CRESCE 28% NO QUADRIMESTRE

O Porto do Itaqui deve fechar os quatro primeiros meses do ano com cerca de 6,5 milhões de toneladas de cargas movimentadas, o que representa crescimento de 28% em relação ao mesmo período de 2018. As operações no porto público maranhense seguem em ritmo acelerado – com um total de 238 atracações, entre realizadas e programadas até o final deste mês. O escoamento da soja deve fechar o quadrimestre 17% acima do que foi movimentado de janeiro a abril de 2018, com quase 2,3 milhões de toneladas, apesar do intenso período chuvoso. Importante lembrar que o pico de movimentação da safra no quadrimestre ocorreu em fevereiro, quando houve alta de 1.336% nas operações desse grão, um salto de 33.700 toneladas em fevereiro de 2018 para quase 484 mil no mesmo mês neste ano. Os derivados de petróleo tomaram a dianteira e devem ter aumento de 70% no comparativo com o mesmo período de 2018. A projeção é fechar o quadrimestre próximo das 2,5 milhões de toneladas de combustíveis movimentadas. Nas operações de fertilizante a alta deve chegar a 26%, com variação de 331 mil toneladas nos quatro primeiros meses de 2018 para 417 mil toneladas no acumulado até o final deste mês. Entre os fatores que contribuem para esse resultado está a retomada da movimentação de carga de entreposto de combustíveis em 2018. Com a entrega e entrada em operação de um novo berço para granéis líquidos, também no ano passado, a perspectiva é de crescimento da movimentação desse tipo de carga no Itaqui. Os combustíveis que chegam pelo Itaqui abastecem não só o Maranhão, mas também o Piauí e os estados do Centro-Norte do país. E a soja produzida no MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e parte do Mato Grosso do Sul) segue para vários países da Ásia, principalmente a China. A infraestrutura, produtividade, gestão focada em resultados e sua localização privilegiada fazem do Porto do Itaqui um empreendimento estratégico tanto para os estados do Centro-Norte do país escoarem sua produção e receberem insumos (fertilizantes e combustíveis) quanto para alimentar países que não produzem grãos.

Fonte: Portos e Navios