ESTOQUES DA INDUSTRIA DE TRIGO ESTAO EM NIVEL COMPATIVEL COM AS VENDAS

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO) divulgou na segunda-feira (23) comunicado sobre o abastecimento de farinha de trigo no País. “Desde 1990, a ABITRIGO tem como missão reestruturar e integrar toda a cadeia produtiva do trigo no Brasil, estimulando as melhores práticas e compartilhando conhecimento. Sendo a alimentação uma atividade essencial, indispensável ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, o principal foco dos moinhos neste momento é garantir o abastecimento de toda a cadeia do trigo – supermercados, atacados, padarias, indústrias de massas, biscoitos, pães industriais e bolos e demais canais de food service. Estamos preparados para produzir farinha de trigo com toda a segurança alimentar, como sempre o fizemos. Isso permitirá que todos os fabricantes da cadeia de trigo e seus derivados possam cumprir com a importante função de alimentar toda a população. Os estoques de matérias-primas, embalagens e materiais auxiliares estão em nível compatível com as vendas, mesmo que estejam ocorrendo aumentos de venda no curto prazo. O fluxo de recebimento destes materiais continua ocorrendo normalmente. As empresas adotaram as melhores práticas divulgadas pelos órgãos de saúde do Brasil e do exterior, de forma a garantir a segurança de seus colaboradores e consumidores. Além do processo de industrialização do trigo ser bastante automatizado e sem intervenção manual, os procedimentos adicionais garantem a segurança alimentar dos nossos produtos. O setor está atento às principais medidas dos governos, de todos os níveis, principalmente nas que se referem ao transporte público – que afeta a movimentação de nossos colaboradores – e na circulação do transporte de cargas, que afeta tanto a distribuição dos produtos finais quanto o abastecimento de matérias-primas e insumos de produção. Para isso é fundamental que toda a cadeia de fornecimento funcione: fornecedores de trigo, transportadores, fabricantes de embalagens e insumos, infraestrutura de alimentação, serviços e assistência aos caminhoneiros nas estradas e, sobretudo, garantir que nossa mão de obra especializada continue a trabalhar. Quanto aos trabalhadores do setor, é importante destacar que, a exemplo dos profissionais da saúde, que estão sendo muito necessários e exigidos, nossos colaboradores estão desempenhando seu trabalho de igual valor. Suas funções estão sendo mais importantes ainda para poder continuar a alimentar toda a população. Importante ressaltar que 60% do trigo consumido no Brasil é importado e depende do funcionamento normal dos portos brasileiros e estrangeiros. Além do desafio que a pandemia traz a todos os setores, a grande desvalorização cambial combinada com o aumento do custo de reposição do trigo traz grandes desafios ao setor. Essa vulnerabilidade em uma área estratégica para a sociedade brasileira tem sido permanentemente superada pela ação da indústria moageira, inclusive com estreito contato com as autoridades governamentais. A indústria do trigo vem a público para tranquilizar a sociedade brasileira quanto ao suprimento regular da farinha de trigo para a produção de alimentos básicos do consumo nacional e quanto às cautelas que estão sendo tomadas nas atuais circunstâncias”, disse presidente da entidade, Rubens Barbosa.

Fonte: Universo Agro/DATAGRO