O setor agropecuário fez importações recordes neste primeiro semestre. Além dos tradicionais produtos que o país tem de buscar no exterior anualmente, outros foram acrescentados a essa lista. De janeiro a junho, as importações de soja aumentaram 92%; as de milho, 102%; as de óleo de soja, 315%. Normalmente, as compras externas desses produtos são pontuais, mas, neste ano, ganharam características especiais. As compras de soja e de óleo de soja ocorrem devido ao intenso fluxo das exportações brasileiras. Já as compras de milho se verificam porque a oferta interna, principalmente após o clima ruim na safrinha, será menor. O trigo, o mais importante alimento importado pelo país, manteve estabilidade nas compras. Foram 3,3 milhões de toneladas neste ano, um pouco abaixo dos 3,4 milhões de igual período de 2020. Os principais gastos do país com importações no setor de agronegócio, no entanto, ficam com adubos e agroquímicos. Ambos atingiram patamares recordes neste ano. De janeiro a junho, as compras externas de adubo somaram 16,6 milhões de toneladas, 15% a mais. Já as despesas subiram para US$ 4,6 bilhões, 31% a mais.
Fontes: Visão Agro/Datamar News