Cobrança de valores exorbitantes em taxas estão impactando a navegação e exportação de produtos no Amazonas, com riscos de desabastecimento, no caso de combustíveis e alimentos destinados a Manaus. Durante o período da estiagem, as empresas de práticos começaram a cobrar a “Taxa da Seca”, com valores que podem alcançar até R$ 800 mil, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). No Amazonas, a região do Rio Madeira, especificamente em Itacoatiara, é onde ficam os grandes portos na área de grãos, com transporte de contêineres e de combustíveis destinados a Manaus, com atuação dos práticos. As empresas de praticagem são regulamentadas, mas não há monitoramento das cobranças práticas. Conforme o especialista em comércio Mário Pierre Filho, o aumento desta taxa ocorreu a partir do mês de agosto, período de seca, época que a economia amazonense já perde por conta da decida dos rios.
Fontes: Em Tempo/Datamar News