Além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa com a adoção de melhores práticas na pecuária, o Brasil pode contribuir para a descarbonização global a partir do uso de navios maiores nas exportações do agronegócio. Simulações realizadas pelo Grupo de Pesquisa e Extensão da EsalqLog mostram que o uso de embarcações do tipo capesize (graneleiros com capacidade de até 200 mil toneladas) pode gerar uma diminuição de 31% das emissões de CO2 em relação aos Panamax, que têm capacidade de transportar entre 60 mil e 70 mil toneladas e são os modelos mais usados atualmente nos embarques à China. No Brasil, só os terminais de Barcarena (PA), Itaqui (MA) e Cotegipe (BA) e o Terminal de Tubarão (ES) têm calado para receber os ”supernavios”. Em Aracruz, no Espírito Santo, está em construção um complexo de terminais privados de nova geração, o Porto Imetame, que é o primeiro planejado para operação de grandes navios graneleiros no Brasil. Ali, a profundidade será de 17 metros.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News