A StoneX revisou suas projeções para o mercado global de açúcar, estimando um superávit de 2,8 milhões de toneladas em 2025/26, apesar de um déficit de 4,7 milhões em 2024/25 devido à menor produção no Brasil e na Índia. O mercado segue pressionado por altos estoques, exportações recordes do Brasil em 2024 e ritmo lento de importações, mantendo os preços contidos. A região Centro-Sul do Brasil lidera com moagem elevada, maior mix de açúcar e expansão do etanol de milho, que deve elevar a produção a 41,7 milhões de toneladas em 2025/26. A Índia deve produzir 32,3 milhões de toneladas, com clima favorável ao desenvolvimento da cana. A trajetória futura dos preços dependerá dos fluxos comerciais, da entressafra no Brasil, da oferta retardada da Tailândia e da demanda por açúcar refinado, com riscos de aperto aumentando o diferencial Londres-NY.
Fonte: Nova Cana
