A colheita da soja continua ainda bastante atrasada no Brasil e os primeiros volumes que se mostram disponíveis, além de baixos, não apresentam padrão para exportação, empurrando o início mais intenso e efetivo dos embarques brasileiros para os próximos meses. “Esses volumes deverão ser usados em mistura pela indústria nacional para fazer farelo. Isso não afeta muita coisa, o mercado lá fora não vê isso e lá observam apenas a safra em geral”, explica Vlamir Brandalizze. Segundo o consultor, os problemas seguem pontuais e concentrados mais ao Sul do Brasil, principalmente no Paraná. O excesso de chuvas no estado vem tirando parte da qualidade da soja e também o ritmo dos trabalhos de campo. Assim, as exportações este ano ainda não ganharam ritmo, os embarques são lentos em janeiro – 49,5 mil toneladas apenas, contra 1,4 milhão no mesmo mês de 2020, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) em função da falta de produto -, enquanto para fevereiro o lineup brasileiro de soja já se mostra próximo de 11 milhões de toneladas, de acordo com informações apuradas pelo Notícias Agrícolas.
Fonte: Noticias Agricolas