A abertura de mercado do milho pela China precisa ir além do grão in natura e agregar seus coprodutos, como o DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis), produzidos pelas usinas de etanol a partir do cereal. Para o setor sucroenergético, tal possibilidade traria agregação de valor para o produto, geração de investimentos, emprego e renda. Na avaliação de presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, abertura de mercado da China para o milho brasileiro é bem-vinda, contudo, o assunto merece atenção, da indústria de etanol e do setor de proteína animal e do próprio produtor de milho. A cautela é para não criar uma dependência do mercado, uma vez que pode ocorrer uma movimentação de redução ou suspensão por parte do país asiático, como já visto no setor da carne bovina.
Fontes: Canal Rural