A demora na realização de obras de dragagem e manutenção levou sete dos 64 berços de atracação do Porto de Santos a perderem calado operacional, prejudicando as atracações de navios de grande porte. A perda de calado dos berços aconteceu mesmo com um contrato de dragagem vigente. Até pouco tempo, os trabalhos eram coordenados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e as obras realizadas pela Van Oord Operações Marítimas. Segundo a SPA, autoridade portuária, as correções não foram feitas pelo contrato com o Dnit porque ele previa apenas a readequação da geometria do canal e dos berços. No dia 8 de janeiro, foi assinado um contrato de manutenção com a DTA Engenharia mas, segundo a SPA, estava sub judice. “A liminar que impedia o início dos trabalhos foi cassada no dia 23 de abril e, no dia 29 de abril, foi assinada ordem de serviço para mobilização dos equipamentos de berços”, afirmou a SPA. Já o Dnit informou apenas que as reduções de calado não têm correlação com o contrato de dragagem do órgão.
Fonte: Datamar News/A Tribuna