Após atingir em 2022 a cifra recorde de US$ 150,172 bilhões, a corrente de comércio (exportação+importação) entre o Brasil e a China registrou no primeiro bimestre deste ano uma queda de 9,3%, comparativamente com o mesmo período do ano passado e acendeu-se uma luz amarela indicando a possibilidade de uma ligeira desaceleração no intercâmbio do Brasil com seu principal parceiro comercial em 2023. Nos meses de janeiro e fevereiro, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) indicam uma retração de 4,9% nas exportações brasileiras, que totalizaram US$ 10,157 bilhões. Do lado chinês, a contração foi ainda maior: 14,1% para US$ 8,300 bilhões. Com isso, a soma das trocas comerciais entre os dois países totalizou US$ 18,457 bilhões no período, com uma redução de 9,3%. Depois de ter atingido nos anos de 2020 e 2021 um percentual superior a 30%, as exportações brasileiras declinaram para 26,8% no ano passado e no primeiro bimestre deste ano recuaram um pouco mais, para 23,4%. No tocante às importações, a queda foi menos acentuada. As compras de produtos chineses, no valor de US$ 60,744 bilhões em 2022, correspondentes a 22,3% das importações totais brasileiras, recuaram para uma participação de 21,7%.
Fonte: Datamar News