Os portos do Paraná estão utilizando sete equipamentos simultaneamente para realizar a a dragagem de quatro áreas: quatro dragas, dois batelões e um nivelador. O trabalho em conjunto da frota agiliza as obras de manutenção da profundidade nos portos de Paranaguá e Antonina. Com investimento público de R$ 403 milhões, em recursos próprios da empresa pública paranaense Portos do Paraná, a dragagem retira sedimentos que se acumulam no fundo do mar e é fundamental para a segurança da navegação. O contrato teve início em 2019 e as atividades seguem até 2023. Segundo o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a dragagem simultânea permite que os serviços sejam finalizados em um menor tempo, o que diminuí os impactos nas operações. “Com o fim das obras, o Porto de Paranaguá terá uma condição inédita para receber navios maiores. Isso tem impacto direto na quantidade de carga movimentada, empregos gerados e maior renda para nossa população”, completa. A etapa atual deve manter a profundidade de 16,5 metros na área externa do canal (Alfa); 15,5 metros na área interna do canal, mais próximo à Ilha do Mel (Bravo 1); 14,5 metros na área interna, mais próximo à Ilha das Cobras (Bravo 2) e Bacia de Evolução (Charlie I e 3); além dos 12,5 metros de calado nos berços de atracação do Porto de Paranaguá. Desde 2019 já foram dragados 5,4 milhões de metros cúbicos de sedimentos nos portos paranaenses. A área de despejo dos sedimentos dragados fica localizada a mais de 20 quilômetros da Ilha da Galheta e da Ilha do Mel. A área de descarte, regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi definida após estudos de correntes e outros aspectos climáticos, como a mais indicada para a dispersão do material dragado sem prejuízos ambientais.
Fonte: Datamar News