Com o crescimento de curto prazo focado em projetos relacionados ao gás natural, o porto do Açu, no norte fluminense, mira o agronegócio para diversificar suas operações no futuro. A empresa iniciou em 2020 os primeiros desembarques de fertilizante importado e se apresenta como alternativa para o escoamento de grãos de Minas Gerais e do Centro-Oeste. Hoje, além do terminal de minério, o porto tem como principais operações o apoio a plataformas marítimas de petróleo e um terminal de transferência de óleo para grandes embarcações de exportação da commodity, negócio que deve ter o capital aberto em Bolsa de Valores. Tem ainda um terminal de cargas gerais e começa a atuar na cabotagem, para receber equipamentos petrolíferos importados pelo porto do Rio de Janeiro. Em 2019, a GNA (Gás Natural Açu) iniciou as obras de uma usina termelétrica e de um terminal de recebimento de gás importado no porto, que devem começar a operar comercialmente no fim do primeiro semestre de 2021. Uma segunda térmica já foi autorizada, mas o início das obras depende da evolução da pandemia.
Fontes: Folha de São Paulo / Portos e Navios