Apostar em cargas customizadas e de alto valor agregado para atender as exportações e importações de produtos especiais é a estratégia do porto de Antonina, no Paraná, para crescer. É um dos poucos portos brasileiros, e o único no Paraná, apto a exportação farelo de soja não-transgênico por ter as condições adequadas para evitar a contaminação cruzada. Habilitado desde 2016 para essa exportação, na última semana o Terminal Portuário da Pontado Félix (TPPF) [o nome do porto de Antonina] passou por uma nova auditoria e teve a licença renovada. Anualmente, 300 mil toneladas de farelo de soja não transgênico são embarcadas com destino ao mercado externo. Além do farelo não transgênico, outros produtos movimentados são fertilizantes (importação) e açúcar ensacado (exportação). Ampliando o leque de produtos especiais e diferenciados, esse ano o Porto de Antonina começou a exportar pellets de cana. O material é resíduo de usinas de produção de açúcar e etanol. Outra novidade esse ano foi a primeira exportação de malte. Foram 15 mil toneladas embarcadas com destino à Austrália para a produção de cerveja. Ao longo do ano serão exportadas 100 mil toneladas do produto.
Fontes: Gazeta do Povo/Datamar News