O FUTURO DO PROGRAMA DE PRIVATIZAÇÃO DE PORTOS NO BRASIL

Nos últimos dois anos, foram assinados contratos que resultaram em R$ 3,5 bilhões (US $ 630 milhões) de investimento inicial em infraestrutura de terminais e outros R$ 1,4 bilhões pagos como entrada à autoridade portuária local e aos cofres do governo federal no Brasil. Dezenas de outros contratos multimilionários estão em disputa nos próximos dois anos, envolvendo terminais portuários e as próprias autoridades portuárias. Diogo Piloni, o Ministro dos Portos e Hidrovias, subordinado ao poderoso e abrangente Ministério da Infraestrutura (MINFRA), informou que o processo de concessão está progredindo “muito bem” e que a próxima venda chave será a autoridade portuária do porto de Vitória. A Companhia Docas do Espírito Santo (ou Codesa) será leiloada em novembro deste ano, diz Piloni, com a versão final da licitação pronta em agosto, mas com uma série de informações preliminares a serem divulgadas em maio. Esta concessão abrirá caminho para a tão esperada licitação da Autoridade Portuária de Santos (SPA), prevista para o início de 2022. Piloni observa que entre o início deste ano e até o final de 2022 outros R$ 7,9 bilhões (US $ 1,40 bilhão) de investimentos estão previstos os portos brasileiros. Além disso, ele diz que outros R$ 6,0 bilhões (US $ 1,06 bilhão) foram arrecadados com empreendimentos de portos privados fora das áreas do porto organizado (Companhias Docas).

Fonte: Datamar News