O mercado global de açúcar deve passar de déficit para superávit na próxima safra, com previsão de 2,7 milhões de toneladas excedentes. Esse cenário depende da estabilidade dos preços para estimular produtores brasileiros a priorizarem o açúcar em vez do etanol. O clima favorável elevou a produção na Índia, Tailândia e Brasil, mas gargalos logísticos podem limitar exportações, com portos sobrecarregados por safras recordes de milho e soja. Um novo terminal da COFCO pode aliviar a situação, porém, altos custos de transporte ainda podem levar usinas a preferirem etanol. Uma mudança de 1% para etanol pode reduzir a produção brasileira em 800 mil toneladas. Após anos de escassez, estoques precisam ser repostos, mas especialistas alertam que incentivos de preço são essenciais para manter a produção diante das incertezas climáticas.
Fonte: Nova Cana