República da Gâmbia liderou as compras de arroz (base casca) do Brasil em abril deste ano, com importações de 29.412 toneladas. Em seguida, aparece a Costa Rica, com 24.228 t. Os dois países responderam por quase a metade das 111.145 t do cereal brasileiro exportado no mês passado, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e o Sindicato da Indústria do Arroz do Rio Grande do Sul (Sindarroz). Em abril, os embarques de arroz recuaram mais de 30 mil toneladas em relação ao mesmo mês de 2020, quando totalizam 145.508, informam a Abiarroz e o Sindarroz, com base em dados do Ministério da Economia. Além da Gâmbia e da Costa Rica, outros quatro países lideraram as compra do cereal do Brasil: Países Baixos (20.589 t), Peru (15.784 t), Nicarágua (4.115 t) e Venezuela (3.869 t). As exportações brasileiras de arroz também tiveram redução no primeiro quadrimestre, em comparação com igual período de 2020. De janeiro a abril deste ano, o Brasil embarcou 318.869 t, contra 383.687 dos quatro primeiros meses de 2020. O recuo das vendas externas de arroz em abril não surpreendeu a associação. Segundo o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan, as exportações do cereal brasileiro estão voltando aos patamares anteriores à pandemia de covid-19, o que já era esperado pelo mercado. “Com a pandemia, alguns países exportadores de arroz, como o Vietnã, Tailândia e Índia, restringiram as vendas externas. Com isso, houve um aumento expressivo das nossas exportações. Agora, com a retomada das atividades, os embarques do Brasil estão retornando aos volumes normais.”
Fontes: Planeta Arroz/Datamar News