O Brasil enfrenta custos elevados e dificuldades para comprar os fertilizantes que são usados principalmente na produção agrícola. O produto chega a responder por até um terço do custo operacional da soja e do milho, por exemplo. Com uma estrutura virando sucata há sete anos, uma Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), localizada em Três Lagoas, poderia suprir pelo menos parte dessa demanda. A projeção é de que a indústria bilionária localizada em Três Lagoas teria capacidade de produção de 3.600 toneladas de ureia e 2.200 de amônia por dia. A continuidade no projeto poderia pelo menos suprir parte da demanda do Estado e do País. A UFN3, que poderia ser parte da solução, está abandonada desde 2014. A fábrica tinha como principal matéria-prima o gás natural vindo do país vizinho. A fábrica integrava um consórcio composto por Galvão Engenharia, Sinopec (estatal chinesa) e Petrobras. Quando foi lançada, estava orçada em R$ 3,9 bilhões. Com a valorização do câmbio, o aumento dos preços do frete internacional e a escassez de matéria-prima, o preço dos principais fertilizantes utilizados na agricultura brasileira teve grandes altas e tem impactado diretamente nos custos da produção agrícola do País.
Fontes: Correiodoestado/Global Fert