Antes de anunciar sua ida ao Canadá, prevista para este mês, para tentar garantir o fornecimento de insumos ao Brasil, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já havia sido informada sobre a incapacidade de expansão das exportações do país da América do Norte no curto prazo e das dificuldades logísticas enfrentadas pelos exportadores canadenses de potássio. Um comunicado transmitido pelo adido agrícola em Ottawa, Paulo Márcio Mendonça Araújo, no fim de outubro, relata conversas entre a diplomacia brasileira e as três principais empresas canadenses do segmento. Mas, apesar da dificuldade logística para um aumento substancial das vendas de potássio ao Brasil, Nutrien, Mosaic (cuja sede é nos EUA) e K+S Canada descartam a possibilidade de haver choque de oferta e garantem o fornecimento “confiável e a preços competitivos” aos produtores rurais brasileiros. O presidente da Nutrien, Mayo Schmidt, relatou à embaixada brasileira a “confiança em contribuir fortemente para o abastecimento do Brasil, mesmo em possível cenário de crescimento acelerado deste”, diz o comunicado. O executivo frisou que a Nutrien será capaz de manter-se como fornecedora confiável e com preços competitivos ao Brasil”, afirma a carta do adido.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News