O etanol de milho tende a ter papel ainda mais estratégico nas ações brasileiras de descarbonização a médio prazo. “Abastecer com etanol é uma atitude de educação ambiental, muito mais do que uma escolha motivada por preços. Além de ser um combustível limpo, ainda tem um fator de impulsionamento socioeconômico no Brasil, porque movimenta várias outras atividades econômicas”, observou Guilherme Nolasco, presidente da Unem. O Brasil emprega milho de segunda safra na produção do etanol. Na prática, isso significa aproveitamento de área agrícola e uma pegada de carbono menor. As usinas utilizam biomassa em co-geração de energia, o que acaba tendo dois efeitos positivos. O primeiro é que as indústrias se tornam autossuficientes, produzindo excedentes que podem ser comercializados para o sistema nacional de distribuição de energia. O outro ponto positivo é o impacto positivo sobre o setor de florestas plantadas, que passa a ter nas usinas novos parceiros comerciais.
Fontes: Universo Agro / DATAGRO