EM 11 MESES, PORTOS DO PARANÁ BATEM RECORDE HISTÓRICO DE CARGAS

No dia 30 de novembro, os Portos de Paranaguá e Antonina alcançaram o recorde de 53,382 milhões de toneladas de cargas movimentadas no ano. O volume é o maior da história. Só no mês de novembro foram 4.459.487 de toneladas movimentadas. Com 5.716.477 toneladas, maio se tornou também o melhor resultado mensal da história dos Portos. “Apesar da pandemia, o ano foi de muito trabalho. As exportações de grãos e alimentos cresceram, com o câmbio favorável, e o tempo seco favoreceu os embarques. Além disso a safra foi recorde do Paraná, uma união de fatores que aumenta a nossa responsabilidade em busca de novos recordes”, explica o Diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia Garcia. Ele lembrou que foram atingidos seis recordes no ano. Os melhores meses de março, abril, maio, setembro e outubro da história em movimentações. Cerca de 65% da movimentação dos portos paranaenses, entre janeiro e outubro deste ano foram de produtos de exportação: 38,1 milhões de toneladas de cargas. O volume nesse sentido do comércio exterior é 13% maior que o registrado no mesmo período, em 2019 (28,2 milhões de toneladas). As importações somaram 17,1 milhões de toneladas. Cerca de 4% mais que no ano passado, com 16,4 milhões de toneladas. Mais de 66% das exportações e importações foram de granéis sólidos. Foram quase 32,5 milhões de toneladas de grãos, movimentadas entre de janeiro e outubro de 2020. No ano anterior, foram 29,6 milhões de toneladas (alta de 10%). Nesse segmento, destaque para o aumento de 78% registrado no volume de açúcar embarcado. Já são 3,67 milhões de toneladas exportadas, ante 2 milhões em 2019. Somente no último mês, foram 566.617 toneladas, mais que o dobro do que o registrado em outubro do ano passado. Nos próximos anos, a empresa pública deve investir R$ 609 milhões em obras de infraestrutura terrestre e marítima. Somente no programa de dragagem continuada serão R$ 403,3 milhões nos próximos cinco anos. Também estão em andamento o projeto executivo do novo Corredor de Exportação; a reforma do Píer de Inflamáveis (R$ 28,5 milhões); e a derrocagem da Pedra da Palangana (R$ 23,2 milhões), entre outros.

Fonte: Datamar News