DEMANDA MAIS FRACA DEVE SEGURAR REAJUSTES NO AÇO

Com a desaceleração no consumo de aço estimada para este ano, os constantes reajustes de preços que ocorreram em 2021, até por volta de julho, não deverão se repetir no mercado brasileiro. Para Carlos Loureiro, presidente executivo do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), não há espaço para o movimento de alta de preços de produtos siderúrgicos porque a oferta está regularizada no país. “Com o prêmio entre zero e 5% na comparação com o material importado, daria para se pensar em reajuste se a oferta de produtos estivesse baixa. Mas, hoje não há esse problema. O mercado está abastecido”, disse. No ano passado, os reajustes giraram em torno de 70%, conforme Loureiro. Loureiro ressaltou que a expectativa de alta nas vendas de produtos de aços planos pelos distribuidores neste ano é de 3%. A evolução será puxada, principalmente pelos setores agrícolas e de infraestrutura. O dirigente afirmou que o volume estimado é de 3,67 milhões de toneladas. De acordo com estimativas do Aço Brasil, as vendas internas devem aumentar 2,5% na comparação com o ano passado, chegando a 23,3 milhões de toneladas. Já a produção de aço bruto deverá alcançar 36,8 milhões de toneladas, mais 2,2%.

Fontes: Valor/Portos e Navios