O ano de 2023 está doce, como se brinca no setor sucroenergético brasileiro. Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia a demanda por açúcar cresceu, sobretudo na Europa. Houve ainda um recuo na oferta de alguns países que preferiram reforçar seus estoques estratégicos, elevando a lucratividade para os exportadores do adoçante, especialmente os do Brasil, favorecidos pelo câmbio. Além disso, a guerra e seus efeitos mundiais nos preços e na oferta de petróleo também pressionaram a demanda por etanol e outros biocombustíveis, o que ajudou na expansão da venda do etanol. Com as vantagens da remuneração do açúcar, os produtores de usinas conversíveis fazem um balanceamento cirúrgico entre açúcar ou álcool no esmagamento da safra de cana-de-açúcar prevista para o período 23/24, de 637,1 milhões de toneladas.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News