CONSUMO EM ALTA MANTÉM IMPORTAÇÃO DE MILHO PARA ATENDER À DEMANDA INTERNA E EVITAR O DESABASTECIMENTO

O Porto de Paranaguá deverá receber nos próximos dias mais um navio de milho vindo da Argentina. A importação – nada habitual, tendo em vista que o Brasil é um grande exportador do produto – se deve ao aumento na demanda para o consumo interno e baixa produção nesta safra, o que fez os preços da commodity dispararem. O Brasil é o terceiro maior produtor de milho, atrás dos Estados Unidos e da China, mas a seca prejudicou a colheita nacional. Com o baixo volume de chuvas entre abril e maio deste ano, a safra brasileira de milho está sendo menor do que o esperado nesta temporada. A taxa para importação de milho segue suspensa pelo Ministério da Agricultura até o fim do ano, com o objetivo de conter preços do mercado interno. A carga dos três primeiros navios que chegaram ao litoral paranaense nos últimos meses totalizou 102.799 toneladas de milho. A expectativa é receber mais 35 a 40 mil toneladas de milho à granel, que deve atender produtores rurais do Estado na destinação do grão para alimentação animal.

Fontes: Comex do Brasil/Datamar News