O fenômeno El Niño atrasou o plantio de soja no Centro-Oeste, região que domina a produção da oleaginosa no país, o que deve reduzir a janela de plantio de milho segunda safra. Isso vai concentrar ainda mais a demanda por frete rodoviário para o escoamento da colheita, o que deve aumentar o custo do transporte. Segundo o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (EsalqLog), os preços dos fretes rodoviários no começo do ano que vem devem ser de 15% a 20% mais altos do que os do mesmo período de 2023. Com o atraso na colheita, o custo do transporte deve atingir seu pico entre o fim de fevereiro e o início de março, e não no início de fevereiro, como costuma ocorrer. “Isso obviamente vai depender de cada região, mas haverá uma concentração maior de caminhões saindo das fazendas nessa época”, diz Fernando Bastiani, um dos coordenadores do levantamento do EsalqLog.
Fontes: Globo Rural/Datamar News