A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu aval a um negócio através do qual a Intermarítima Portos e Logística deverá adquirir 100% do capital social da sociedade a ser constituída pela Gerdau que passará a deter a titularidade e a propriedade de todos os ativos necessários para a operação do terminal portuário de uso privativo, sob o regime de aforamento. Essa medida envolve um porto localizado em Salvador, denominado como Terminal Marítimo Gerdau (TMG). A Intermarítima é uma operadora logística e portuária de origem brasileira, com foco de atuação no Nordeste do Brasil. A Gerdau Aços Longos atua na fabricação de aços longos e planos de carbono, além de aços longos especiais. O TMG é atualmente explorado e gerido pela Gerdau para tratar de armazenagem de cargas destinadas ou provenientes de transporte aquaviário. Em termos operacionais, a Intermarítima presta serviços acessórios que integram as atividades de operação portuária do TMG. Integrantes dessas empresas alegaram ao Cade que a operação faz parte de uma estratégia da compradora em atender o mercado de embarcadores de granéis sólidos importados na região de Baía de Todos os Santos, que hoje enfrentam longas filas no Porto de Aratu, e que não dispõem de uma infraestrutura especializada em granéis no Porto de Salvador.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News