O Brasil tem potencial econômico para instalar até 24 GW de energia solar flutuante em reservatórios hidrelétricos, segundo estudo da consultoria PSR. Embora o potencial teórico chegue a 3.800 GW, limitações como radiação solar e capacidade de subestações restringem a implementação. Hoje, há apenas projetos-piloto de pequeno porte (até 10 MW), conduzidos por empresas como Eletrobras e Cemig. A energia solar flutuante pode complementar a hidrelétrica, otimizar a infraestrutura e reduzir a evaporação da água em até 50%. Apesar do custo (R$374/MWh) ser maior que o da solar terrestre (R$343/MWh), a solução é viável em locais com restrições de uso do solo e traz benefícios ambientais.
Fonte: Nova Cana
