O Brasil pode ser exportador de amônia verde, um biocombustível produzido a partir do hidrogênio renovável e capaz de substituir o bunker utilizado pela indústria naval, acredita o diretor de Novas Energias para América Latina da Siemens Energy, Andreas Eisfelder. Responsável por 3% das emissões globais de CO2, o setor naval está entre os que terão maior dificuldade em descarbonizar suas atividades. A meta da Organização Marítima Internacional (IMO) estabelece que até 2030 as emissões de dióxido de carbono emitidas pela navegação sejam reduzidas em 40%, em relação aos níveis de 2008. “Precisamos encontrar um combustível carbono neutro que possa substituir esse combustível. Um candidato para conseguir a descarbonização pode ser a amônia”, disse Eisfelder durante webinar promovido pelo IBP no dia 26 de maio. “O Brasil hoje tem condições para produção de amônia verde. E a inovação dos motores de combustão, que podem funcionar com base de amônia como combustível, é um exemplo para descarbonizar essa indústria”, explicou.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News