Na segunda-feira, dia 19 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro informou que representantes do Brasil e dos Estados Unidos concluíram, há poucos dias, as negociações de três acordos demandados por empresários dos dois países, de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e anticorrupção. “Esse pacote triplo será capaz de reduzir burocracias e trazer ainda mais crescimento ao nosso comércio bilateral, com efeitos benéficos também para o fluxo de investimentos”, disse. Para o presidente, “há um enorme potencial” na agenda de cooperação entre os dois países, e, diversas áreas de interesse comum. “Para o futuro, vislumbramos um arrojado acordo tributário, um abrangente acordo comercial e uma ousada parceria entre nossos países para redesenhar as cadeias globais de produção”, afirmou. Na visão da Confederação Nacional da Indústria – CNI, os acordos abordam temas de última geração e possibilitam a economia de custos e a ampliação da competitividade na relação entre os dois países. Brasil e Estados Unidos são parceiros importantes e de longa data nas áreas de comércio e de investimentos. O intercâmbio de bens e serviços foi superior a US$ 100 bilhões em 2019. Por sua vez, os investimentos diretos das empresas americanas no Brasil superam US$ 70 bilhões e os investimentos das empresas brasileiras nos Estados Unidos ultrapassam US$ 39 bilhões. Apesar dos números, há enormes oportunidades de ampliação desses fluxos. Para a CNI, a redução da burocracia, dos custos de transação e dos atrasos desnecessários relacionados ao fluxo comercial de bens, a partir de medidas de facilitação de comércio, proporcionará maior competitividade e eficiência às operações comerciais realizadas entre os dois países.
Fontes: Agência Brasil e Comex do Brasil / Datamar News