Com peso decisivo do Brasil, a América Latina deverá reforçar sua posição de maior exportador global de commodities agrícolas nos próximos dez anos, apontam a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em relatório sobre as perspectivas agrícolas 2022-2031. Até 2031, a América Latina poderá responder por 61% das exportações globais de soja, 59% de açúcar, 45% de carne de pescado, 43% de milho, 40% de carne bovina e óleos de pescado, 32% de carne de frango e 25% de etanol. Nesse período, a produção agrícola na região deverá crescer 14%. Na última década, o superávit comercial da América Latina quase dobrou, e a participação da região nas exportações agrícolas globais cresceu para 17%. Agora, as duas organizações calculam que o superávit comercial latino-americano crescerá 28%, elevando para 18% sua fatia do comércio agrícola internacional. A China, que mais do que dobrou suas compras agrícolas nos últimos dez anos, continuará a ser o maior importador.
Fontes: Valor/Portos e Navios