O crescimento do mercado de biocombustíveis, fabricados a partir dos grãos, na matriz de combustíveis nacional vem funcionando como fator de agregação de valor para as cadeias produtivas, sobretudo da soja e do milho, contribuindo para valorização do preço pago ao produtor, destacaram, no dia 5 especialistas do setor durante painel on-line “Abertura de Safra Grãos: Soja, Milho e Algodão”, organizado pela DATAGRO. Pontuando o potencial do etanol de milho, o presidente da Unem, Guilherme Nolasco, ressaltou que a produção em 2021 deve se situar em torno de 3,3 bilhões de litros, com expectativa de atingir 8 bilhões em 2028. O presidente da Aprobio, Erasmo Carlos Battistela, projetou que, considerando a adição de 15% de biodiesel no diesel, o chamado B15, a produção, que tem a soja como principal matéria-prima, tem potencial para alcançar 11 bilhões de litros em 2030. A produção este ano deve ficar em torno de 7 bilhões de litros. O diretor executivo da Abramilho, Glauber Silveira, tratou da conjuntura da safra 2020/21 do grão: “Acredito que para atender o abastecimento interno, o Brasil deverá importar entre 5 a 6 milhões de toneladas este ano.”
Fontes: Universo Agro/DATAGRO