O Brasil, líder em biocombustíveis e com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, destaca-se na transição energética global, oferecendo 50% da sua energia de fontes renováveis e 85% na produção de eletricidade. Com diversidade de bioenergéticos como etanol, biodiesel e biogás, o país possui vantagens socioeconômicas e ambientais sem comprometer a produção de alimentos, já que apenas 9,5% do território é usado para agricultura. O etanol, derivado principalmente da cana-de-açúcar, é exemplo de energia limpa e sustentável, com potencial de expansão sem aumentar áreas cultivadas. A utilização de resíduos na produção de biocombustíveis também minimiza impactos ambientais. Para consolidar essa posição, o Brasil precisa alinhar políticas públicas que integrem inovação tecnológica e planejamento territorial sustentável, garantindo a segurança energética e alimentar. Discursos que opõem biocombustíveis e alimentos devem ser analisados com cautela, especialmente em ano de COP-30 no Brasil.
Fonte: Estadão / Udop