A Justiça Federal em Pernambuco determinou, na quarta-feira (9), em liminar de urgência, que a Marinha suspenda imediatamente a atracação forçada do rebocador que leva a sucata do porta-aviões São Paulo. O comboio se encontra na costa pernambucana, próximo ao Porto de Suape, desde o início de outubro e recebeu o nome de navio-fantasma. Judiciário reconheceu riscos ambientais e operacionais da ancoragem de sucata de antigo porta-aviões no Estado. Vendido para desmanche a uma empresa turca, o casco do antigo porta-aviões, levado pelo rebocador o Alp Centre, partiu do Rio de Janeiro em agosto, mas foi impedido de passar pelo Estreito de Gibraltar após o Ministério de Maio Ambiente Turco suspender o consentimento para a importação do bem. Desde então, ele vaga pelo Oceano Atlântico. Nenhum porto aceita recebê-lo por levar pelo menos dez toneladas de amianto e pela suspeita de que esteja contaminado com resíduos tóxicos e radioativos.
Fontes: Jornal do Comércio/Datamar News