A China abriu seu mercado para o farelo de soja do Brasil. Principal comprador do grão brasileiro, o gigante asiático deu aval ao derivado em uma reunião da subcomissão da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), no fim de junho. A abertura já foi oficializada e não depende de nenhuma publicação. Resta apenas a habilitação, pelos chineses, dos estabelecimentos aptos a exportar o farelo de soja, o que ocorrerá sem missão dos asiáticos, mas por indicação do Ministério da Agricultura brasileiro. Além do farelo de soja, houve autorização também para o início das exportações de amendoim sem casca, polpa cítrica, proteína concentrada de soja e soro fetal bovino. As negociações para os embarques de milho brasileiro estão acertadas para a safra que será colhida em 2023, pois dependem do monitoramento de pragas e doenças nas lavouras e da habilitação dos exportadores. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. O potencial de volume a ser exportado, no entanto, vai depender do mercado, até porque a China tem muita capacidade instalada de esmagamento da oleaginosa.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News