Apesar das dificuldades na obtenção e dos preços elevados dos fertilizantes, o Brasil deverá aumentar a área de soja para 42,3 milhões de hectares na safra 2022/23, acima dos 41 milhões da atual, até então recorde. Com isso, a produção tem potencial para chegar a 148,8 milhões de toneladas. As previsões são da consultoria Céleres, que ainda espera uma safra economicamente favorável para os produtores brasileiros, devido ao real desvalorizado e aos preços internacionais elevados da oleaginosa. Produção, importações e estoques de passagem vão elevar a oferta interna de soja para 152 milhões de toneladas em 2023. Deste volume, 48,4 milhões serão esmagados internamente e outros 94,5 milhões serão exportados. Neste ano, devido à seca no Sul, as exportações ficarão em 78 milhões de toneladas. O Brasil aumenta também a produção de milho. A previsão atual da Céleres é de uma produção de 86 milhões de toneladas na safrinha, abaixo do potencial inicial de 92 milhões. Mesmo com essa redução da safrinha, em relação à previsão inicial, o volume total nacional atingirá o recorde de 111 milhões de toneladas, segundo a consultoria.
Fontes: Folha de S. Paulo/União Nacional da Bioenergia