O Porto de Paranaguá registrou um aumento de mais de 30% nos embarques de farelo de soja vindos do Paraguai e destinados à exportação no mês passado, de acordo com a Receita Federal. O principal motivo é a seca. A crise hídrica afeta os países do Mercosul, o que fez com que o farelo paraguaio que normalmente era enviado por navios para a Argentina precisasse de uma nova formatação logística. “Como a mercadoria não tem como destino final o solo brasileiro, é necessário que ela atravesse o país através do regime de Trânsito Aduaneiro de Passagem. Nesta modalidade, os produtos introduzidos no País têm a exigibilidade dos impostos suspensa até que eles novamente deixem o Brasil”, explica a Receita. Devido à seca e ao baixo nível nos rios, especialmente o Rio Paraná, a maior parte do farelo de soja ingressa o país via Porto Seco de Foz do Iguaçu, no oeste do estado. Lá, se inicia o trânsito aduaneiro sob fiscalização da Receita Federal, geralmente seguindo por caminhões até o Porto de Paranaguá, no Litoral paranaense, onde o trânsito é encerrado pelos servidores do órgão e o produto segue para seu destino final por via marítima.
Fontes: Paraná Portal/Datamar News