As cotações das principais commodities agrícolas exportadas pelo Brasil — além do trigo, que o país importa — permaneceram em elevado patamar em setembro no mercado internacional e encerraram o terceiro trimestre deste ano com fortes valorizações em relação ao mesmo intervalo de 2020. Persistente e sem sinais de arrefecimento, a alta continua a pressionar os custos de indústrias de alimentos no país e no mundo e a contribuir para manter elevadas as taxas inflacionárias — embora também contribua para inflar o valor bruto da produção no campo e a receita das exportações do agronegócio. Segundo cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega, o milho fechou setembro com valor médio 4,5% inferior ao de agosto, mas com ganhos de 20,9% ante dezembro e de 42,4% em relação a setembro do ano passado. A cotação média no terceiro trimestre, 56,7% maior que a registrada entre julho e setembro de 2020, alcançou o mais elevado nível para o intervalo desde 2012.
Fontes: Valor Econômico/Datamar News