O CEO da União da Indústria de Cana-de-açúcar, Evandro Gussi, disse, que a “equação” sobre o futuro da mobilidade não é a do carro elétrico versus etanol, mas a do carro elétrico mais etanol. Ao participar de reunião no Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba (SP), ele reconheceu que o motor elétrico tem vantagens em relação ao motor a combustão. Ressaltou, no entanto, que ainda é preciso atentar para a origem da energia elétrica utilizada nos veículos. Conforme o relato do CTC, o executivo destacou o papel do etanol como um dos principais agentes de descarbonização e sustentabilidade no mundo. E afirmou que nenhum país tem um modelo de transporte tão sustentável quanto o Brasil, onde o carro mais básico pode ser abastecido com o combustível, que tem na cana sua principal matéria-prima, mas que é produzido também com milho. De acordo com cálculos da própria indústria, a substituição da gasolina por etanol nos tanques dos veículos entre 2020 e 2035 representará a redução de 1 bilhão de toneladas em emissões de carbono.
Fonte: Revista Globo Rural