A dragagem de manutenção no Porto de São Sebastião, no litoral norte paulista, foi intensificada no berço 101 para restaurar a profundidade operacional de 10 metros, com a remoção de 57 mil m³ de sedimentos. A obra, conduzida pela Companhia Docas de São Sebastião (CDSS) com autorização do Ibama, garante eficiência e segurança nas operações. O material retirado será depositado no Dique de Contenção, área destinada à reutilização sustentável. A fauna marinha é monitorada por drones e, se baleias ou tartarugas forem avistadas, a dragagem é suspensa. Segundo Ernesto Sampaio, presidente da CDSS, a ação reforça a segurança, a previsibilidade e o compromisso ambiental. O porto, gerido pela Semil, tem um dos canais mais profundos do Brasil (até 42 metros) e é estratégico para o transporte de cargas na região. A dragagem é necessária devido ao assoreamento causado por chuvas, ventos, correntes e navios.
Fonte: A Tribuna / Datamar News
